sexta-feira, 2 de outubro de 2009

sábado, 12 de setembro de 2009

Sacramentos

Os Sete Sacramentos da Igreja


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"Os sacramentos são sinais eficazes da graça, instituídos por Cristo e confiados à Igreja, por meio dos quais nos é dispensada a vida divina. Os ritos visíveis sob os quais os sacramentos são celebrados significam e realizam as graças próprias de cada sacramento. Produzem fruto naquele que os recebem com as disposições exigidas.

A Igreja celebra os sacramentos como comunidade sacerdotal estruturada pelo sacerdócio batismal e pelos ministros ordenados.
O Espírito Santo prepara para a recepção dos sacramentos por meio da Palavra de Deus e da fé que acolhe a Palavra nos corações bem dispostos. Então, os sacramentos fortalecem e exprimem a fé.
O fruto da vida sacramental é ao mesmo tempo pessoal e eclesial. Por um lado, este fruto é para cada fiel uma vida para Deus em Cristo Jesus; por outro, é a para a Igreja crescimento na caridade e em sua missão de testemunho."

Sacramento são gestos de Deus em nossa vida. Realizam aquilo que expressam simbolicamente. Os sacramentos são, por conseguinte:

  • Sinais sagrados, porque exprimem uma realidade sagrada, espiritual;
  • Sinais eficazes, porque, além de simbolizarem um certo efeito, produzem-no realmente;
  • Sinais da graça, porque transmitem dons diversos da graça divina;
  • Sinais da fé, não somente porque supõem a fé em quem os recebe, mas porque nutrem, robustecem e exprimem a sua fé;
  • Sinais da Igreja, porque foram confiados à Igreja, são celebrados na Igreja e em nome da Igreja, exprimem a vida da igreja, edificam a Igreja, tornam-se uma profissão de fé na Igreja.

Sacramento

Situação da vida

Tipo

O que acontece

Batismo

Nascemos para fé

Iniciação Cristã

Começamos a fazer parte da grande família que é a Igreja

Confirmação

Crescemos como Cristãos

Iniciação Cristã

Assumimos com mais maturidade o compromisso na Igreja

Eucaristia

Precisamos de alimentos para fé e a vida em comunidade

Iniciação Cristã

Recebemos o corpo de Cristo unidos a todos os irmãos

Penitência

Erramos e nos arrependemos

Cura

Recebemos o perdão de Deus na comunidade

Unção dos Enfermos

Somos atingidos pela doença

Cura

A graça de Deus e o caminho da Igreja ajudam o doente que sofre

Ordem

Alguém sente vocação de serviço total a Deus e ao irmão

Serviço

O Cristão se torna sacerdote a serviço da comunidade

Matrimônio

Homem e mulher se amam e querem se casar

Serviço

Os dois se comprometem a viver seu amor como cristãos de verdade

Os Sacramentos da Iniciação Cristã

Pelos sacramentos da iniciação cristã - Batismo, Confirmação e Eucaristia - são lançados os fundamentos de toda vida cristã. A participação na natureza divina, que os homens recebem como dom mediante a graça de Cristo, apresenta certa analogia com a origem, o desenvolvimento e a sustentação da vida natural. O fiéis, de fato, renascidos no Batismo, são fortalecidos pelo sacramento da Confirmação e, depois, nutridos com o alimento da vida eterna na Eucaristia. Assim, por efeito destes sacramentos da iniciação cristã, estão em condições de saborear cada vez mais os tesouros da vida divina e de progredir até alcançar a perfeição da caridade.

Os Sacramentos da Cura

Pelos sacramentos da iniciação cristã, o homem recebe a vida nova de Cristo. Ora, esta vida nós a trazemos "em vasos de argila" (2Cor 4, 7). Agora, ela ainda se encontra "escondida com Cristo em Deus" (Cl 3, 3). Estamos ainda em "nossa morada terrestre" (cf. 2Cor 5, 1), sujeitos ao sofrimento, à doença e à morte. Esta nova vida de filhos de Deus pode se tornar debilitada e até perdida pelo pecado.

O Senhor Jesus Cristo, médico de nossas almas e de nossos corpos, que remiu os pecados do paralítico e restitui-lhe a saúde do corpo (cf. Mc 2, 1-12), quis que sua Igreja continuasse, na força do Espírito Santo, sua obra de cura e de salvação, também junto de seus próprios membros. É esta a finalidade dos dois sacramentos de cura: o Sacramento da Penitência e o Sacramento da Unção dos Enfermos.

Os Sacramentos do Serviço da Comunhão

O Batismo, a Confirmação e a Eucaristia são os sacramentos da iniciação cristã. São a base da vocação comum de todos os discípulos de Cristo, vocação à santidade e à missão de evangelizar o mundo. Conferem as graças necessárias à vida segundo o Espírito nesta vida de peregrinos a caminho da Pátria.

Dois outros, o Sacramento da Ordem e o Sacramento do Matrimônio, estão ordenados à salvação de outrem. Se contribuem também para a salvação pessoal, isso acontece por meio do serviço aos outros. Conferem uma missão particular na Igreja e servem para a edificação do Povo de Deus.

Nesses sacramentos, os que já foram consagrados pelo Batismo e pala Confirmação para o sacerdócio comum de todos os fiéis podem receber consagrações específicas. Os que recebem o sacramento da Ordem são consagrados para ser, em nome de Cristo, pela palavra e pela graça de Deus, os pastores da Igreja. Por sua vez, os esposos cristãos, para cumprir dignamente os deveres de seu estado, são fortalecidos e como que consagrados por um sacramento especial.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Peregrino do amor

Dezesseis de outubro de 1978. Pela primeira vez em quatrocentos e cinqüenta e cinco anos, os cardeais da Igreja Católica Romana, em conclave no Vaticano, elegem um Papa que não é italiano. O nome dele: Karol Woytila.

Uma grande surpresa. Um papa que não era italiano. Além disso, com seus 58 anos, o polonês Woytila era de certa forma bastante jovem. E talvez o mais curioso de tudo isso tenha sido o fato de que os cardeais reunidos levaram apenas três dias para a decisão e para expelir a fumaça branca pela chaminé, como sinal aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro de que a escolha havia sido feita.

Mas quem foi Karol Woytila? Sabe-se que um dia ele trabalhou em um fábrica, que escreveu vários contos e que lutou ao lado da resistência polonesa na Segunda Guerra Mundial. Ele foi ordenado padre em 1946, mas sua estrela começou logo a subir, tornando-se em seguida sufragâneo (Auxiliar de Bispo), o mais jovem membro do Episcopado da Polônia. Em 1964 assumiu o posto titular, para três anos mais tarde ser eleito cardeal pelo papa Paulo VI.

Durante as três primeiras semanas de seu papado, João Paulo II emite sinais contraditórios, criando uma imagem que seria a marca registrada durante o resto da sua vida.

Mas há o outro lado da moeda: o novo líder da Igreja Católica Apostólica Romana resulta ser um papa verdadeiramente conservador. Bem antes de declarar o fim das inovações litúrgicas, os padres foram ordenados a usar novamente as golas pretas e as freiras a usar o hábito. Os teólogos que se desviassem das veredas estreitas podiam esperar uma reprimenda.

Evidentemente que a Holanda, com sua tendência ao liberalismo e resistência a qualquer tipo de autoridade, seria um calo no sapato do Vaticano. Em 1980, o Papa João Paulo II, já irritado, tomou uma decisão sem precedentes ao convocar um Sínodo Especial do Episcopado Holandês. Por algum tempo, a natureza das discussões permaneceu envolvida de mistério. Seria o Bispo Johannes Mathijs Gijsen - um conservador - o motivo do desagrado do Papa, ou ele teria sido convocado a colocar os outros sacerdotes no eixo? Pouco se sabia do que acontecia a portas fechadas, exceto que a palavra "comunio" era repetidamente mencionada. É neste mesmo espírito de comunhão que o papa João Paulo II se dirigiu aos bispos no final do Sínodo Especial.

Não levou muito tempo até que se ficou sabendo que o Sínodo não havia resolvido nada, mesmo que os bispos holandeses tenham feito de tudo para sugerir o contrário. Entretanto, João Paulo II demonstra seu desejo de atacar os problemas existentes, segundo ele, no seio da Igreja, tornar-se mais acessível ao público, viajar pelo mundo e ir ao encontro das pessoas. A cada semana números recordes de fiéis reúnem-se na Praça de São Pedro. No dia 13 de maio de 1981, ele levou um tiro no momento em que cumprimentava uma multidão que o rodeava.

Quatro dias depois João Paulo estava de volta. Falando do seu leito, o Papa declarou à Radio Vaticano que perdoava seu agressor. Os motivos do ataque permaneceram obscuros. Seria o autor Ali Agca, um agente do serviço secreto da Bulgária? Ou estaria cumprindo ordens da União Soviética, que via no Papa polonês uma ameaça ao comunismo? O caso continua inexplicado. O que se sabe é que o Papa, em seu próprio país, desempenhou um papel importante na luta contra o Comunismo. Ele se pronunciava com freqüência e viajava para a Polônia, onde as comemorações religiosas e procissões se converteram em manifestações políticas.

Em seu país, João Paulo II é se dúvida um fator político. Mas em qualquer outro contexto ele se opõe ao envolvimento de sacerdotes na política. Durante sua visita à Nicarágua, ele humilhou o padre e poeta Ernesto Cardinal que, na função de ministro do Gabinete, foi enviado para recebê-lo.

Seja como for, o Papa segue sua jornada, com a mesma mensagem: a família é a base da sociedade, a sexualidade fica restrita ao matrimônio e não é para o prazer, mas para a procriação somente e o uso de contraceptivos está fora de cogitação, até mesmo para a África, onde a Aids atinge níveis ameaçadores.

Mas João Paulo II é mais que simplesmente um conservador e devoto líder da Igreja tentando desesperadamente lutar contra a secularização com valores e convicções ultrapassadas. Ele é também um homem que tem a coragem de atacar temas altamente delicados sobre o passado de Igreja.

Em 1998, ele pede publicamente perdão pelo papel dúbio que a Igreja Católica desempenhou durante o Holocausto. Ele reconhece publicamente os erros cometidos no passado, desde as atrocidades ocorridas durante as Cruzadas até a intolerância da Igreja para com outras religiões. Ele demonstra coragem ao visitar a Terra Santa em 2000. Ele demonstra sua sincera simpatia para com as vítimas do Holocausto de um lado e, de outro, suas preocupações com os palestinos e sua situação turbulenta. Um ano depois ele foi o primeiro papa a visitar uma mesquita durante sua visita a Damasco. No templo muçulmano ele pregou maior tolerâncias e reconciliação entre cristãos e muçulmanos.

Ele se desculpou pelos abusos sexuais cometidos por sacerdotes. E apesar de estar com a idade avançada e enfraquecido pelo mal de Parkinson, ele ainda tentou ser um mediador para evitar a guerra contra o Iraque, qualificando-a de uma "derrota para a humanidade".

Rejeitado por muitos católicos no Ocidente pelo seu conservadorismo exasperado, em vários países do Leste Europeu, em particular sua pátria Polônia, ele será lembrado como um papa destemido, amável, que enfrentou o comunismo, circulou entre pessoas simples e cantou com elas durante suas muitas viagens.

  • Papa João Paulo II

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

sábado, 15 de agosto de 2009

me falas tudo Comunidade Orante

amar o verdadeiro martírio


Amar, o verdadeiro martírio
Imagem de Destaque
A atitude de amar é cada vez mais rara

Muitas vezes, deparamos com coisas que nos sentimos incapazes de fazer por conta de nossas misérias. Jesus, no “testamento” d'Ele, nos deixa uma ordem que é o grande desafio da vida de qualquer ser humano: “Amai-vos uns aos outros” (João 15,12). O mandamento do amor, muito mais que uma simples ordem, é um projeto de vida que perpassa a existência de todo homem.

Como imagem e semelhança de Deus, que é amor, o homem tem por vocação amar. Por isso se não a [vocação] cumpre, não encontra em sua vida a verdadeira realização e a felicidade. Amar é a vida do ser humano. Alguém que não ama já está morto.

Mas quem disse que amar é fácil? Quem disse que felicidade e realização são palavras opostas a sacrifício e a sofrimento? Em meio a um mundo hedonista, impregnaram em nossa consciência que felicidade é fazer e viver tudo o que, de alguma forma, não nos custe nada. É por isso que cada vez mais o mundo se torna individualista e a atitude de amar é cada vez mais rara. Amar exige sofrimento, renúncia, martírio.

Se amar é muito mais do que um simples sentimento, é uma decisão e uma atitude de vida, logicamente vai exigir um sacrifício próprio. Muita gente projeta a vida a partir de um desejo, às vezes, um carro, uma casa e sacrifica muita coisa em função disso. Se o projeto próprio dos filhos de Deus é amar, precisamos nos dispor a acolher os sacrifícios próprios dessa decisão.

Somos acostumados a desejar que as pessoas nos amem muito, incondicionalmente, sem olhar para as nossas misérias e limitações. Mas quando chega a hora de amar o outro, colocamos uma série de condições. E o amor incondicional? E o amor oblação? E a alegria maior de dar do que receber? E a verdade que o amor que me cura é o que dou e não o que recebo? Não são simples perguntas, mas uma verdadeira revisão de vida para a qual somos convidados por Deus.

Jesus afirma que se a semente, na terra, não morrer ela não gerará frutos. Amar é morrer! Morrer para as minhas vontades e minhas carências e me decidir em traduzir em ato a vocação que Deus destinou para a minha existência. Não há nenhum ato de amor que não exija de nós o derramar do nosso sangue, um martírio constante que nos leva à oblação e à doação. O amor acarreta sofrimento, cruz, morte. Mas traz consigo redenção, ressurreição, alegria!

Martírio é testemunho. Mártir é aquele que derramou o seu sangue para testemunhar ao mundo um amor maior. É aquele que cumpriu, com excelência, a sua vocação de amar. Em um mundo, que não mais acredita em muitas verdades essenciais, há a extrema necessidade de pessoas capazes de suportar todas as tribulações, de forma a testemunhar que o mandamento do Senhor não é uma utopia. Deus nos chama a sermos hoje mártires do amor, em meio a um povo que esqueceu a sua vocação de amar.

Talvez você esteja sofrendo muito por ter se decidido a amar alguém concretamente e sem esperar nada em troca. Pode ser que a decisão de amar o esteja levando a chorar ao se deitar e a perder noites de sono. Ou então, sua vida se tornou um verdadeiro calvário a partir do momento em que você saiu da teoria e foi colocar a sua vocação de filho de Deus em prática. Louvado seja Deus! Você está se aproximando cada vez mais da meta, da plenitude do verdadeiro projeto de vida que Jesus nos deixou : “Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amo” (João 15, 12).

Quando os nossos sofrimentos são causados por atos verdadeiros de amor, eles nos trazem dor, mas trazem também um sentimento de felicidade inigualável. Não uma felicidade aos moldes mundanos, mas a verdadeira felicidade, a verdadeira paz no coração daqueles que realizaram, com aquele sacrifício, a vontade de Deus para a sua vida.

Jesus nos deixou o exemplo da cruz. A cruz é o modelo de amor. Ele nos amou até o fim e nos mostrou que, por amor, somos capazes de levar a nossa decisão até as últimas consequências. Até o derramamento de sangue. Dando literalmente a vida. “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos” (João 15, 13).

É hora de pararmos de ficar lambendo as nossas feridas e transformá-las em chagas de amor. Se amar o tem machucado e ferido, você agora tem mais coisas em comum com Jesus. Quando chegar à vida eterna, Ele vai olhar para essas chagas e vai lhe dizer: “Como você é parecido comigo!”. Por isso: não desista de amar! Não desista de testemunhar ao mundo que o amor não é uma utopia, mas uma verdade. Seja onde for que Deus o coloque, seja um mártir do amor. Dê a sua vida pela simples, mas inigualável e heroica decisão de amar sem condições, sem medidas.



sexta-feira, 14 de agosto de 2009

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

luta contra AIDS

Cresce a importância da abstinência sexual e fidelidade conjugal na luta contra a AIDS

A África é o continente mais castigado pela AIDS; são milhões de portadores do vírus; em certos paises a epidemia atinge cerca de 30% da população. O que está ficando cada vez mais claro, de modo especial na África, é que o uso da camisinha não só não reduz o número de pessoas infectadas pelo vírus, como ainda aumenta este número, e o que tem dado grande resultado é o método da abstinência sexual e da fidelidade conjugal; como a Igreja Católica sempre propôs. O site “AllAfrica.com” reproduziu um artigo de opinião que deu a volta ao mundo. Nele um especialista africano reclama de suas autoridades reproduzir nos distintos países do continente o modelo de Uganda contra a AIDS, a única estratégia que colheu êxito nesta vasta região e se apóia fundamentalmente em promover a abstinência sexual até o matrimônio assim como a fidelidade conjugal. (acidigital.com, 27.08.2007)Com o título “A estratégia ABC contra a AIDS é o caminho a seguir”, o artigo adverte que para o ano 2010 se estima que cerca de cem milhões de pessoas serão soropositivos em todo mundo e a maioria viverá na África e Ásia. Segundo o autor, a história bem-sucedida de Uganda, que conseguiu reduzir de 30 para 6% a taxa de AIDS promovendo mais abstinência que preservativos, deve ser empregada em todo o continente.”O método de Uganda era claro: a AIDS te mata, abstenha-se das relações sexuais antes do matrimônio e sejas fiel no matrimônio. A esperança se recuperou e Uganda se converteu em um ponto de referência para o tema da AIDS”, sustenta o especialista.Entretanto, recorda que o caso Uganda não tem apoio comercial porque os vendedores de preservativos perdem negócio ao promover a abstinência e em segundo lugar “algumas organizações ganham o pão de cada dia através da AIDS. Isto obriga a mudar a estratégia de prevenção a algo que não seja ABC”.Ante quem apresenta a abstinência como um ato primitivo e religioso, o especialista recorda que o que está em jogo é a vida, lamenta que entidades como UNAIDS (da ONU) não apreciem o modelo de Uganda nem invistam em promover a abstinência.Segundo o especialista, a Comissão de AIDS de Uganda (UAC) viu-se obrigada a ceder ante as pressões dos doadores e introduzir mais preservativos em suas campanhas. O autor explica que isto está já causando um retrocesso no combate a AIDS e pediu aos ugandeses recordar que o dinheiro não serve se arriscar a vida.Em uma declaração emitida em 4 de dezembro de 2006, o Embaixador da Suazilândia nos Estados Unidos, Ephraim M. Hlophe, destacou que a porcentagem de pessoas infectadas neste país africano diminuiu graças à aplicação de uma política que promove a abstinência antes do casamento e a fidelidade no casamento. No texto emitido durante o seminário “Como o Governo da Suazilândia e a crise da AIDS se cruzam”, o Embaixador explicou que “sua Majestade, o Rei Mswati III, reconheceu a profundidade do problema e está olhando os outros países africanos como Uganda, para encontrar modelos de luta contra o HIV/AIDS, aonde a noção de ‘abstinência, fidelidade e preservativos’ é bastante sensata e por isso a estamos aplicando consistentemente como política”. ” No caso da AIDS, o contágio de pessoas infectadas caiu de 42,6 por cento em 2004 para 39%, 2 por cento este ano.” (acidigital.com , 06.12.2006)

Vários governos estão descobrindo que o melhor meio de prevenir a população contra o contágio da AIDS, é a abstinência sexual. Há muito o governo dos EUA já vem optando por esta linha. Perante os delegados de 17 países que participaram de uma cúpula sobre a AIDS na África, o Presidente da Uganda Yoweri Museveni rejeitou a proposta de entregar preservativos nas escolas porque – afirma – isto só causará mais contágio. Com a autoridade de ser o protagonista da política mais bem-sucedida na luta contra a AIDS na África, Museveni afirmou que promovendo a abstinência o seu país reduziu a AIDS com melhores resultados que naquelas nações onde se privilegia o uso dos preservativos. “Para nós é inaceitável ir às escolas primárias ou secundárias e ensinar os alunos como serem promíscuos e usar preservativos”, disse Museveni. Na cúpula, o Presidente recebeu o “Prêmio Elizabeth Glaser Pediatric Foundation Leadership” pelo seu compromisso com a saúde dos menores. Museveni assinalou que o preservativo é um “investimento perigoso” porque há indicadores que mostram que não podem bloquear certos vírus. “Deveríamos encontrar outras formas de ocupar as mentes das nossas crianças”. O Presidente disse que as crianças devem ser educadas em como encontrar os seus companheiros de vida. (Fonte: ACI em 20/10/2004)A Secretaria de Saúde do governo mexicano também reconheceu a eficácia da abstinência e da fidelidade conjugal como meios para evitar a AIDS, e anunciou que incluirá ambos os métodos na informação que dá aos jovens sobre prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e gravidezes
em adolescentes. O subsecretário de Prevenção e Promoção da Saúde da dependência, Mauricio Hernández Ávila, declarou à imprensa que não têm contemplado promover nem distribuir massivamente preservativos porque consideram que essa estratégia, recomendada pela Organização Mundial da Saúde, não gera mudanças nas atitudes dos jovens.Hernández disse que “se você praticar a abstinência é um bom método, o mais seguro, aí não há perda; praticar a fidelidade é um bom método”. (acidigital. 24.01.2007)

Enfim, mais uma vez, a Igreja Católica tem razão; ela está ao lado da vida, é assistida pelo Espírito Santo, por isso, como disse um dia o Papa Paulo VI: ela é “doutora em humanidade".



Satanás existe e atua

3º Congresso Nacional de Exorcistas no México

A Arquidiocese do México realizará o 3º Congresso Nacional de Exorcistas de 16 a 20 de julho na sede da Conferência Episcopal Mexicana
em Cuatitlán Izcalli (DF), que contará com a presença de especialistas internacionais. (fonte acidigital.com).

O evento está dirigido a exorcistas, sacerdotes em geral e auxiliares da pastoral de libertação. No caso dos leigos, devem apresentar uma carta expedida por um sacerdote que certifique seu trabalho ativo no Ministério dos exorcistas.Entre os apresentadores destacam o presidente da Associação Internacional de Exorcistas, Pe. Gian Carlo Gramolazzo; Pe. Gabrielle Nanni, autor do livro “O exorcismo“; e o Pe. Francisco Bamonte, autor de “Possessões demoníacas e exorcismo”.

Os temas a serem tratados são “Demonologia e satanismo segundo o magistério da Igreja: O que são? O que podem fazer? E o que podem fazer Satanás e os demônios?”, “Critérios práticos para o exercício da pastoral da cura, a pastoral da libertação e do exorcismo propriamente dito”, entre outros. Além disso, será analisada a Instrução Pastoral dada em 2000 pelo então Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Cardeal Joseph Ratzinger, sobre as orações para pedir a cura dos doentes.

O que O Catecismo da Igreja nos ensina sobre o demônio:

§414- Satanás ou o Diabo, bem como os demais demônios, são anjos decaídos por terem se recusado livremente a servir a Deus a seu desígnio. Sua opção contra Deus é definitiva. Eles tentam associar o homem à sua revolta contra Deus.

§391 – Por trás da opção de desobediência de nossos primeiros pais há uma voz sedutora que se opõe a Deus (Gen 3,1-5) e que, por inveja, os faz cair na morte (Sab 2,24). A Escritura e a Tradição da Igreja vêem neste ser um anjo destronado, chamado Satanás ou Diabo (Jo 8,44; Ap 12,9). A Igreja ensina que ele tinha sido anteriormente um anjo bom, criado por Deus. – “Com efeito, o Diabo e outros demônios foram por Deus criados bons em (sua) natureza, mas se tornaram maus por sua própria iniciativa.” (IV Conc. Latrão, 1215)§392 – A Escritura fala de um pecado desses anjos (2Pe 2,4). Esta “queda” consiste na opção livre desses espíritos criados, que rejeitaram radical e irrevogavelmente a Deus e seu Reino. Temos um reflexo desta rebelião nas palavras do Tentador ditas a nossos primeiros pais: “E vós sereis como deuses” (Gn 3,5). O Diabo é pecador “desde o princípio” (1Jo 3,8), “pai da mentira” (Jo 8,44).§393 – É o caráter irrevogável de sua opção, e não uma deficiência da infinita misericórdia divina, que faz com que o pecado dos anjos não possa ser perdoado. “Não existe arrependimento para eles depois da queda, como não existe para os homens após a morte.” (S. João Damasceno; De fide orthodoxa. 2,4).§394 – A Escritura atesta a influência nefasta daquele que Jesus chama de “o homicida desde o princípio” (Jo 8,44) e que até chegou a tentar desviar Jesus da missão recebida do Pai (Mt 4, 1-11). “Para isto é que o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do Diabo” (1Jo 3,9). A mais grave dessas obras, devido às suas conseqüências, foi a sedução mentirosa que introduziu o homem a desobedecer a Deus.

§395 – Contudo, o poder de Satanás não é infinito. Ele não passa de uma criatura, poderosa pelo fato de ser puro espírito, mas sempre uma criatura: não é capaz de impedir a edificação do Reino de Deus. Embora Satanás atue no mundo por ódio contra Deus e seu Reino
em Jesus Cristo, e embora a sua ação cause graves danos – de natureza espiritual e, indiretamente, até de natureza física – para cada homem e para a sociedade, esta ação é permitida pela Divina Providência, que com vigor e doçura dirige a história do homem e do mundo. A permissão divina da atividade diabólica é um grande mistério, mas “nós sabemos que Deus coopera em tudo
para o bem daqueles que o amam” (Rm 8,28).

São Paulo apóstolo

São Paulo, o apóstolo, mártir e um dos grandes missionários, místicos e teólogos da Historia da Igreja. Ele nasceu na cidade de Tarsus na Cilicia, Ásia Menor (hoje Turquia). Filho de uma tribo de judeus de Benjamim. Tornou-se um cidadão romano chamado Saul e foi criado como fariseu (a mais rígida seitas judias do período) em Tarsus, aprendeu a arte de fazer tendas uma profissão que muito útil quando passou a peregrinar por todo o império romano), e estudou a lei judáica, o Grego e o Latin. Enviado por algum tempo para Jerusalém ele encontroou ali um professor, o famoso rabino Gamaliel, e ficou especialista no Torah. Após desenvolver forte laços com Jerusalém ele retornou a Tarso- quase certo, antes de Jesus começar o seu ministério público - e ali gradualmente teve contato com a nova seita do Nazareno, como os primeiros seguidores de Cristo eram chamados, alguns anos após a Crucificação.
Paulo tornou-se um dedicado oponente da nova Igreja e estava presente ao martírio de São Esteves; de fato ele guardou a roupa daqueles que jogavam pedras no protomartir e assim "consentiu na sua morte". (Atos 7:58-8:1).

Indo para Damasco para fazer perseguição aos Nazarenos ele foi convertido enquanto estava na estrada (Atos 9:1-19;22:5-16 e 26:12-18).
Deixado cego por uma luz brilhante, que ele entendeu que era o próprio Cristo e foi levado para Damasco e ficou por três dias na escuridão. Sendo batizado por Ananias, sua visão voltou imediatamente e ele deixou a cidade e ficou vários anos na Arábia em prece e meditação. Retornando a Damasco, ele começou a pregar a sua fé com grande habilidade, convicção e persistência que, as vezes, tinha que escapar sendo baixado pelas paredes da cidade por meio de uma cesta. Ele foi a Jerusalém onde se encontrou com Pedro e outros apóstolos desconfiados, mas com a ajuda de Barnabás consegui convence-los de sua sinceridade. Após pregar em Cilícia e Caesarea, em 45 AD Paulo embarcou em sua primeira das suas grandes jornadas missionárias. Com Barnabas, e Marcos, Paulo (como ele passou a ser conhecido) velejou até Chipre e Turquia , estabelecendo comunidades cristãs na Antiópia, Psidia, Iconium e por toda a Ásia Menor. Seus esforços missionários criaram muita revolta em algumas cidades–ele foi até mesmo apedrejado e deixado para morrer pela multidão enfurecida em uma delas- mas ele encontrou solo espiritual fértil entre o Gentios. Paulo retornou a Antiópia com notícias que ele havia aberto a porta da fé (Ato 14:27) para os Gentios. Esta oportunidade iniciou a maior controvérsia na comunidade Nazarena, e uma disputa começou no Conselho de Nazaré, o qual enfim decidiu que a conversão deveria abranger também os Gentios e qualquer outro povo pagão.
Paulo foi o mais ardente missionário entre as populações pagãs do Império Romano. No ano de 50 DC ele iniciou a sua segunda jornada missionária desta vez para Silas, viajando da Azia Menor até a Macedônia e a Grécia.
Em Atenas ele encontrou-se com os filósofos Stoic e Epicurean e depois foi para Corinto, onde ficou por um ano. Na sua terceira jornada missionária ele foi para Grécia, passou dois anos em Ephesus (hoje Turquia) visitando Colossa, Philadelphia, Laodicea e Corinto. No seu retorno a Jerusalem 5 anos depois ele foi atacado por inimigos dos judeus e foi salvo de morte certa por um esquadrão de soldados romanos. Acusado por Sanhedrin de trazer gentios para o templo, ele usou seus privilégios de cidadão romano para ser enviado para Ceasarea para julgamento pelo governador. Ele ficou três anos na prisão e quando o seu julgamento afinal aconteceu, ele apelou para Roma. Foi então enviado de navio para Roma sob uma guarda romana, mas o navio naufragou ao chegar em Malta. Finalmente julgado em Roma, foi absolvido. Paulo permaneceu alguns anos na obscuridade, estudando e meditando. Acredita-se que foi para a Síria, Palestina, Grécia, Creta e Espanha. Preso mais uma vez, foi trazido de volta para Roma e colocado em confinamento vigiado. Ele escreveu então, o que seria o seu destino, na sua Segunda Carta a Timóteo (4:6-8).
Seu martírio se deu em 67 DC sob o comando do Imperador Nero, Paulo teria sido decapitado (conforme relatado por Tertuliano); mas de acordo com os apócritos "Atos de São Paulo" ele foi espancado até a morte e conseguiu a conversão dos dois soldados romanos, Longus e Cestus, que o trouxeram para o local da execução. Ele teria sido enterrado no cemitério da Via Ostia que pertencia a um cristão chamado Lucina, local onde hoje está erigida a Basílica de São Paulo de Fuori le Mure (" São Paulo de fora dos muros").

Um dos mais imaginativos, eloqüentes, e apaixonados escritores cristãos, Paulo foi aprisionado, espancado, afogado, apedrejado, e finalmente martirizado pela sua fé. Durante as suas jornadas missionárias ele escreveu muitas, várias e extensas cartas. Um terço do novo testamento são as suas cartas. Seus admiráveis escritos tiveram um profundo efeito na teologia cristã, especialmente a Christologia (conceito de Cristo Homem-Deus) e as suas teses no que se refere as graças, predestinação, a liberdade de escolha , o batismo, e a perfeição cristã, são tidos como doutrinas cristãs.

Seus escritos são : Romanos, Primeiro e Segundo Tessalonicenses , Primeiro e Segundo Timóteo, Tito, e Filimon. Liturgicamente São Paulo é comemorado em 29 de junho junto com São Pedro e em 25 de janeiro é a festa do dia da sua conversão. Ele é tradicionalmente simbolizado com o livro e a espada.

Sua festa é celebrada no dia 29 de junho com São Pedro.

Ele é considerado o primeiro Doutor da Igreja Católica.

NA:
Cumpre notar que os
Atos de São Paulo:

É um escrito considerado apócrifo datado da segunda metade do segundo século e compilado por um cristão ortodoxo na Ásia Menor. Consta de vários pequenos tratados e contos incluindo a Terceira Carta de Paulo aos Corintos, O Ato de Paulo e Tecla, e o Martírio de São Paulo.
O trabalho pretende elogiar Paulo e exaltar seus feitos e os de outros apóstolos, mas se apóia em duvidosas fontes históricas e de acordo com Tertuliano em seu tratado ‘De Batismo” o compilador foi afastado de sua posição como presbítero por causa disto. Não obstante, os "Atos" são usados por figuras respeitadas como Origens e São Cipriano nos seus trabalhos.

Martirologia de São Paulo:

Um trabalho apócrifo que conta a morte de Paulo datado do final do segundo século. Ele conta que Paulo em seus últimos dias inclusive sua condenação a morte na presença do Imperador Nero e a conversão do dois oficiais romanos, Longus e Cestus, os quais levaram Paulo ao local de sua execução.

Atos de Paulo&Tecla :

Também um escrito apócrifo das aventuras e trabalhos de Paulo e Tecla. Ele supostamente relembra como Paulo veio para Iconium e ali pregou com tanta eloqüência a beleza da castidade que convenceu a já prometida Tecla a abandonar seus planos de casamento. O povo local ficou tão furioso que Paulo foi espancado e Tecla foi queimada viva. Ela foi miraculosamente salva e foi para Seleucia pregar os Evangelhos. Os atos também incluem uma descrição da morte de Tecla em Seleucia. Embora o trabalho tenha algumas valiosas informações históricas, é geralmente considerado apócrifo. Era muito popular durante os primeiros séculos da Igreja e está incluído nos "Atos de São Paulo" e foi preservado em um grande numero de manuscritos e traduções.
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