sexta-feira, 31 de julho de 2009

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Missão resgate


Seguindo seus passos Jesus
dia 02 de agosto de 2009
praça Tiradentes
A partir das 19:30h.

Um evento promovido pelos jovens da RCC,
Paróquia Nossa Senhora da Conceição
e da radio Queluz FM

NÃO PERCA GRANDE SHOW COM A BANDA DOMINUS!


Valeu galera, É Jesus na cabeça.

terça-feira, 28 de julho de 2009

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Ser santo é ser humano

Aos devotos de SãoDomigos sávio


AOS DEVOTOS DE SÃO DOMINGOS SÁVIO

São Domingos Sávio - Estudante

1842 – 1857

Estudante salesiano, pupilo de São João Bosco

Comemoração: 5 de março

São Domingos Sávio nasceu em Riva de Chieri, Itália, no dia 2 de abril de 1842. Filho de um ferreiro e de uma costureira, foi aluno de São João Bosco e um dos primeiros colaboradores na obra salesiana. Morreu aos quinze anos, já amadurecido na fé e no amor que devotava a Deus, a Nossa Senhora e à Eucaristia. Sua morte se deu em Mondônio, no dia 9 de março de 1857. Dom Bosco escreveu sua vida mostrando como Domingos Sávio colaborou com a graça de Deus: cumpriu seus deveres e se dedicou ao serviço do próximo com zelo e despojamento de si, desejando ardentemente a santidade de vida. Dom Bosco conta a morte de Domingos Sávio comparando-o a um pássaro que voa para o céu. Estava ele doente na casa do pai, quando disse: " Querido pai, chegou a hora. Pegue no Jovem cristão (livro de orações) e leia a ladainha da boa morte..." Domingos repetia com voz clara e distinta todas as palavras... Pareceu conciliar o sono. Pouco depois despertou e com voz clara e alegre, disse: - Adeus, pai, adeus! Oh! que coisas tão lindas estou vendo! Sorriu com rosto celestial e expirou com as mãos cruzadas sobre o peito e sem fazer o menor movimento.


Ó Deus, só vois sois santo e sem vós ninguém pode ser bom.

Pela intercessão de São Domingos Sávio, daí-nos viver de tal modo, que não sejamos despojados da vossa glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.


Domingos Sávio - Protetor dos Jovens

São Domingos Sávio nasceu em Riva de Chieri, Itália, em 2 de abril de 1842, era filho de um ferreiro e uma costureira. Sua receita de fé era simples, pregava a execução com os deveres da Igreja, a submissão a Deus e a dedicação de amor ao próximo. Esta formula já era fruto de uma frase sua, dita no ato de sua primeira comunhão, quando tinha apenas sete anos: "ANTES MORRER DO QUE PECAR". Essa idéia o seguiu até o final de sua vida.

São Domingos Sávio, foi aluno de Dom Bosco e um dos primeiros colaboradores na obra salesiana, cumpriu seus deveres dedicando-se ao serviço do próximo com zelo e despojamento de si, desejando ardentemente a santidade de vida.

Uma das mais belas passagens da vida desse pequeno gigante da fé foi com apenas 10 anos de idade, quando se responsabilizou por um erro cometido por um colega seu. Quando o delito foi descoberto, causou espanto à maioria dos professores que o conheciam, e quando questionado o por que havia encoberto o erro de seu colega ele respondeu que, como seu amigo já tinha vários precedentes e com mais aquele seria expulso da escola, ele preferia assumir a culpa, já que sobre ele não havia outras acusações.

Com essa atitude, ele desejava garantir a possibilidade de recuperação do outro jovem que, certamente, ao lado de Dom Bosco poderia ser conseguida e consolidada.

São Domingos Sávio morreu em Mondônio, no dia 09 de março de 1857 e Dom Bosco relata a morte deste menino comparando-o a um pássaro que voa para o céu. Estava ele doente na casa do pai, quando disse: "Querido pai, chegou a hora. Pegue no Jovem cristão (livro de orações) e leia a ladainha da boa morte... "Domingos repetia com voz clara e distinta todas as palavras... Pareceu conciliar o sono. Pouco depois despertando disse: - Adeus, pai, adeus! Oh! Que coisas tão lindas estou vendo! E morreu tranqüilamente

Heroi dos herois

domingo, 26 de julho de 2009

a Crucificação de Jesus

A Crucificação de Cristo,
a partir de um ponto de vista médico

Lendo o livro de Jim Bishop “O Dia Que Cristo Morreu”, eu percebi que durante vários anos eu tinha tornado a crucificação de Jesus mais ou menos sem valor, que havia crescido calos em meu coração sobre este horror, por tratar seus detalhes de forma tão familiar - e pela amizade distante que eu tinha com nosso Senhor. Eu finalmente havia percebido que, mesmo como médico, eu não entendia a verdadeira causa da morte de Jesus. Os escritores do evangelho não nos ajudam muito com este ponto, porque a crucificação era tão comum naquele tempo que, aparentemente, acharam que uma descrição detalhada seria desnecessária. Por isso só temos as palavras concisas dos evangelistas “Então, Pilatos, após mandar açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado.”

Eu não tenho nenhuma competência para discutir o infinito sofrimento psíquico e espiritual do Deus Encarnado que paga pelos pecados do homem caído. Mas parecia a mim que como um médico eu poderia procurar de forma mais detalhada os aspectos fisiológicos e anatômicos da paixão de nosso Senhor. O que foi que o corpo de Jesus de Nazaré de fato suportou durante essas horas de tortura?

Dados históricos

Isto me levou primeiro a um estudo da prática de crucificação, quer dizer, tortura e execução por fixação numa cruz. Eu estou endividado a muitos que estudaram este assunto no passado, e especialmente para um colega contemporâneo, Dr. Pierre Barbet, um cirurgião francês que fez uma pesquisa histórica e experimental exaustiva e escreveu extensivamente no assunto.

Aparentemente, a primeira prática conhecida de crucificação foi realizado pelos persas. Alexandre e seus generais trouxeram esta prática para o mundo mediterrâneo--para o Egito e para Cartago. Os romanos aparentemente aprenderam a prática dos cartagineses e (como quase tudo que os romanos fizeram) rapidamente desenvolveram nesta prática um grau muito alto de eficiência e habilidade. Vários autores romanos (Lívio, Cícero, Tácito) comentam a crucificação, e são descritas várias inovações, modificações, e variações na literatura antiga.

Por exemplo, a porção vertical da cruz (ou “stipes”) poderia ter o braço que cruzava (ou “patibulum”) fixado cerca de um metro debaixo de seu topo como nós geralmente pensamos na cruz latina. A forma mais comum usada no dia de nosso Senhor, porém, era a cruz “Tau”, formado como nossa letra “T”. Nesta cruz o patibulum era fixado ao topo do stipes. Há evidência arqueológica que foi neste tipo de cruz que Jesus foi crucificado. Sem qualquer prova histórica ou bíblica, pintores Medievais e da Renascença nos deram o retrato de Cristo levando a cruz inteira. Mas o poste vertical, ou stipes, geralmente era fixado permanentemente no chão no local de execução. O homem condenado foi forçado a levar o patibulum, pesando aproximadamente 50 quilos, da prisão para o lugar de execução.

Muitos dos pintores e a maioria dos escultores de crucificação, também mostram os cravos passados pelas palmas. Contos romanos históricos e trabalho experimental estabeleceram que os cravos foram colocados entre os ossos pequenos dos pulsos (radial e ulna) e não pelas palmas. Cravos colocados pelas palmas sairiam por entre os dedos se o corpo fosse forçado a se apoiar neles. O equívoco pode ter ocorrido por uma interpretação errada das palavras de Jesus para Tomé, “vê as minhas mãos”. Anatomistas, modernos e antigos, sempre consideraram o pulso como parte da mão.

Um titulus, ou pequena placa, declarando o crime da vítima normalmente era colocado num mastro, levado à frente da procissão da prisão, e depois pregado à cruz de forma que estendia sobre a cabeça. Este sinal com seu mastro pregado ao topo teria dado à cruz um pouco da forma característica da cruz latina.

O suor como gotas de sangue

O sofrimento físico de Jesus começou no Getsêmani. Em Lucas diz: "E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra." (Lc 22:44) Todos os truques têm sido usados por escolas modernas para explicarem esta fase, aparentemente seguindo a impressão que isto não podia acontecer. No entanto, consegue-se muito consultando a literatura médica. Apesar de muito raro, o fenômeno de suor de sangue é bem documentado. Sujeito a um stress emocional, finos capilares nas glândulas sudoríparas podem se romper, misturando assim o sangue com o suor. Este processo poderia causar fraqueza e choque. Atenção médica é necessária para prevenir hipotermia.

Após a prisão no meio da noite, Jesus foi levado ao Sinédrio e Caifás o sumo sacerdote, onde sofreu o primeiro traumatismo físico. Jesus foi esbofeteado na face por um soldado, por manter-se em silêncio ao ser interrogado por Caifás. Os soldados do palácio tamparam seus olhos e zombaram dele, pedindo para que identificasse quem o estava batendo, e esbofeteavam a Sua face.

A condenação

De manhã cedo, Jesus, surrado e com hematomas, desidratado,
e exausto por não dormir, é levado ao Pretório da Fortaleza Antônia, o centro de governo do Procurador da Judéia, Pôncio Pilatos. Você deve já conhecer a tentativa de Pilatos de passar a responsabilidadepara Herodes Antipas, tetrarca da Judéia. Aparentemente, Jesus não sofreu maus tratos nas mãos de Herodes e foi devolvido a Pilatos. Foi em resposta aos gritos da multidão que Pilatos ordenouque Bar-Abbas fosse solto e condenou Jesus ao açoite e à crucificação.

Há muita diferença de opinião entre autoridades sobre o fato incomum de Jesus ser açoitado como um prelúdio à crucificação. A maioria dos escritores romanos deste período não associam os dois. Muitos peritos acreditam que Pilatos originalmente mandou que Jesus fosse açoitado como o castigo completo dele. A pena de morte através de crucificação só viria em resposta à acusação da multidão de que o Procurador não estava defendendo César corretamente contra este pretendente que supostamente reivindicou ser o Rei dos judeus.

Os preparativos para as chicotadas foram realizados quando o prisioneiro era despido de suas roupas, e suas mãos amarradas a um poste, acima de sua cabeça. É duvidoso se os Romanos teriam seguido as leis judaicas quanto às chicotadas. Os judeus tinham uma lei antiga que proibia mais de 40 (quarenta) chicotadas.

O açoite

O soldado romano dá um passo a frente com o flagrum (açoite) em sua mão. Este é um chicote com várias tiras pesadas de couro com duas pequenas bolas de chumbo amarradas nas pontas de cada tira. O pesado chicote é batido com toda força contra os ombros, costas e pernas de Jesus. Primeiramente as pesadas tiras de couro cortam apenas a pele. Então, conforme as chicotadas continuam, elas cortam os tecidos debaixo da pele, rompendo os capilares e veias da pele, causando marcas de sangue, e finalmente, hemorragia arterial de vasos da musculatura.

As pequenas bolas de chumbo primeiramente produzem grandes, profundos hematomas, que se rompem com as subseqüentes chicotadas. Finalmente, a pele das costas está pendurada em tiras e toda a área está uma irreconhecível massa de tecido ensangüentado. Quando é determinado, pelo centurião responsável, que o prisioneiro está a beira da morte, então o espancamento é encerrado.

Então, Jesus, quase desmaiando é desamarrado, e lhe é permitido cair no pavimento de pedra, molhado com Seu próprio sangue. Os soldados romanos vêm uma grande piada neste Judeu, que se dizia ser o Rei. Eles atiram um manto sobre os seus ombros e colocam um pau em suas mãos, como um cetro. Eles ainda precisam de uma coroa para completar a cena. Um pequeno galho flexível, coberto de longos espinhos é enrolado em forma de uma coroa e pressionado sobre Sua cabeça. Novamente, há uma intensa hemorragia (o couro do crânio é uma das regiões mais irrigadas do nosso corpo).

Após zombarem dele, e baterem em sua face, tiram o pau de suas mãos e batem em sua cabeça, fazendo com que os espinhos se aprofundem em sua cabeça. Finalmente, cansado de seu sádico esporte, o manto é retirado de suas costas. O manto, por sua vez, já havia aderido ao sangue e grudado nas feridas. Como em uma descuidada remoção de uma atadura cirúrgica, sua retirada causa dor toturante. As feridas começam a sangrar como se ele estivesse apanhando outra vez.

A cruz

Em respeito ao costume dos judeus, os romanos devolvem a roupa de Jesus. A pesada barra horizontal da cruz á amarrada sobre seus ombros, e a procissão do Cristo condenado, dois ladrões e o destacamento dos soldados romanos para a execução, encabeçado por um centurião, começa a vagarosa jornada até o Gólgota. Apesar do esforço de andar ereto, o peso da madeira somado ao choque produzido pela grande perda de sangue, é demais para ele. Ele tropeça e cai. As lascas da madeira áspera rasgam a pele dilacerada e os músculos de seus ombros. Ele tenta se levantar, mas os músculos humanos já chegaram ao seu limite.

O centurião, ansioso para realizar a crucificação, escolhe um observador norte-africano, Simão, um Cirineu, para carregar a cruz. Jesus segue ainda sangrando, com o suor frio de choque. A jornada de mais de 800 metros da fortaleza Antônia até Gólgota é então completada. O prisioneiro é despido - exceto por um pedaço de pano que era permitido aos judeus.

A crucificação

A crucificação começa: Jesus é oferecido vinho com mirra, um leve analgésico. Jesus se recusa a beber. Simão é ordenado a colocar a barra no chão e Jesus é rapidamente jogado de costas, com seus ombros contra a madeira. O legionário procura a depressão entre os osso de seu pulso. Ele bate um pesado cravo de ferro quadrado que traspassa o pulso de Jesus, entrando na madeira. Rapidamente ele se move para o outro lado e repete a mesma ação, tomando o cuidado de não esticar os ombros demais, para possibilitar alguma flexão e movimento. A barra da cruz é então levantada e colocado em cima do poste, e sobre o topo é pregada a inscrição onde se lê: "Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus".

O pé esquerdo agora é empurrado para trás contra o pé direito, e com ambos os pés estendidos, dedos dos pés para baixo, um cravo é batido atraves deles, deixando os joelhos dobrados moderadamente. A vítima agora é crucificada. Enquanto ele cai para baixo aos poucos, com mais peso nos cravos nos pulsos a dor insuportável corre pelos dedos e para cima dos braços para explodir no cérebro – os cravos nos pulsos estão pondo pressão nos nervos medianos. Quando ele se empurra para cima para evitar este tormento de alongamento, ele coloca seu peso inteiro no cravo que passa pelos pés. Novamente há a agonia queimando do cravo que rasga pelos nervos entre os ossos dos pés.

Neste ponto, outro fenômeno ocorre. Enquanto os braços se cansam, grandes ondas de cãibras percorrem seus músculos, causando intensa dor. Com estas cãibras, vem a dificuldade de empurrar-se para cima. Pendurado por seus braços, os músculos peitorais ficam paralisados, e o músculos intercostais incapazes de agir. O ar pode ser aspirado pelos pulmões, mas não pode ser expirado. Jesus luta para se levantar a fim de fazer uma respiração. Finalmente, dióxido de carbono é acumulado nos pulmões e no sangue, e as cãibras diminuem. Esporadicamente, ele é capaz de se levantar e expirar e inspirar o oxigênio vital. Sem dúvida, foi durante este período que Jesus consegui falar as sete frases registradas:

Jesus olhando para os soldados romanos, lançando sorte sobre suas vestes disse: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. " (Lucas 23:34)

Ao ladrão arrependido, Jesus disse: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso." (Lucas 23:43)

Olhando para baixo para Maria, sua mãe, Jesus disse: “Mulher, eis aí teu filho.” E ao atemorizado e quebrantado adolescente João, “Eis aí tua mãe.” (João 19:26-27)

O próximo clamor veio do início do Salmo 22, “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”

Ele passa horas de dor sem limite, ciclos de contorção, câimbras nas juntas, asfixia intermitente e parcial, intensa dor por causa das lascas enfiadas nos tecidos de suas costas dilaceradas, conforme ele se levanta contra o poste da cruz. Então outra dor agonizante começa. Uma profunda dor no peito, enquanto seu pericárdio se enche de um líquido que comprime o coração.

Lembramos o Salmo 22 versículo 14 “Derramei-me como água, e todos os meus ossos se desconjuntaram; meu coração fez-se como cera, derreteu-se dentro de mim.”

Agora está quase acabado - a perda de líquidos dos tecidos atinge um nível crítico - o coração comprimido se esforça para bombear o sangue grosso e pesado aos tecidos - os pulmões torturados tentam tomar pequenos golpes de ar. Os tecidos, marcados pela desidratação, mandam seus estímulos para o cérebro.

Jesus clama “Tenho sede!” (João 19:28)

Lembramos outro versículo do profético Salmo 22 “Secou-se o meu vigor, como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca; assim, me deitas no pó da morte.”

Uma esponja molhada em “posca”, o vinho azedo que era a bebida dos soldados romanos, é levantada aos seus lábios. Ele, aparentemente, não toma este líquido. O corpo de Jesus chega ao extremo, e ele pode sentir o calafrio da morte passando sobre seu corpo. Este acontecimento traz as suas próximas palavras - provavelmente, um pouco mais que um torturado suspiro “Está consumado!”. (João 19:30)

Sua missão de sacrifício está concluída. Finalmente, ele pode permitir o seu corpo morrer.

Com um último esforço, ele mais uma vez pressiona o seu peso sobre os pés contra o cravo, estica as suas pernas, respira fundo e grita seu último clamor: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!” (Lucas 23:46).

O resto você sabe. Para não profanar a Páscoa, os judeus pediam para que o réus fossem despachados e removidos das cruzes. O método comum de terminar uma crucificação era por crucificatura, quebrando os ossos das pernas. Isto impedia que a vítima se levantasse, e assim eles não podiam aliviar a tensão dos músculos do peito e logo sufocaram. As pernas dos dois ladrões foram quebradas, mas, quando os soldados chegaram a Jesus viram que não era necessário.

Conclusão

Aparentemente, para ter certeza da morte, um soldado traspassou sua lança entre o quinto espaço das costelas, enfiado para cima em direção ao pericárdio, até o coração. O verso 34 do capítulo 19 do evangelho de João diz: "E imediatamente verteu sangue e água." Isto era saída de fluido do saco que recobre o coração, e o sangue do interior do coração. Nós, portanto, concluímos que nosso Senhor morreu, não de asfixia, mas de um enfarte de coração, causado por choque e constrição do coração por fluidos no pericárdio.

Assim nós tivemos nosso olhar rápido – inclusive a evidência médica – daquele epítome de maldade que o homem exibiu para com o Homem e para com Deus. Foi uma visão terrível, e mais que suficiente para nos deixar desesperados e deprimidos. Como podemos ser gratos que nós temos o grande capítulo subseqüente da clemência infinita

sábado, 25 de julho de 2009

Santíssima trindade

Santíssima Trindade

A Trindade ou a Santíssima Trindade é o ponto central da doutrina cristã, um de seus mistérios mais difíceis de decifrar e de entender. Embora o Cristianismo seja uma religião monoteísta, contraditoriamente ela defende o ponto de vista da Trindade – um só Deus na forma de três seres diferentes: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. O Judaísmo e o Islamismo, bem como outras igrejas cristãs, igualmente monoteístas, não professam esta mesma fé na Trindade. Os que acreditam neste dogma baseiam-se em passagens da Bíblia, principalmente as que se referem ao batismo de Jesus, durante o qual uma pomba branca, supostamente o Espírito Santo, teria se derramado sobre o Messias. Esta expressão, porém, não está presente em nenhum ponto dos textos bíblicos, ou seja, é uma denominação criada exclusivamente pela Igreja Católica.

Estas três pessoas que integram a Trindade têm em comum a mesma natureza sagrada, igual nobreza, generosidade e santidade. Mas a Igreja também designa para cada uma delas tarefas distintas. Ao Pai cabe a Criação do Universo, a salvação tem mais a ver com o Filho e o processo de purificação espiritual é um papel desempenhado pelo Espírito Santo. Todos têm o mesmo poder e nenhum deles se sobrepõe ao outro. Este dogma católico é inquestionável, pois é determinante na crença cristã.

A Igreja justifica filosoficamente este conceito, valendo-se de Aristóteles. Jesus, entendido como um Deus, só poderia, segundo a concepção aristotélica de ‘substância’ – segundo a qual cada ser é composto de uma substância distinta, própria da categoria a qual ele pertence – ser concebido por outro Deus, no caso o Espírito Santo. Segundo esta concepção, “o corpo de Jesus” não poderia ser igual ao dos outros homens, mas sim “fluídico”. Além disso, os que crêem nesta idéia consideram o corpo material um mal, portanto totalmente incompatível com a Natureza Divina de Jesus, um Deus “feito homem”.


Embora a Igreja se baseie na Bíblia e em filósofos como Aristóteles, ela não aconselha nenhuma tentativa de se decifrar este mistério, pois prefere mantê-lo envolto em uma aura sobrenatural. Santo Agostinho, porém, um dos doutores da Igreja, tentou compreender a todo custo esta questão, mas acabou concluindo que a mente do Homem ainda é muito limitada para entender Deus e seus enigmas pelos métodos racionais conhecidos. A Igreja inclusive separou uma data em seu calendário de festas religiosas para a celebração da Santíssima Trindade, uma das festividades mais importantes do ano litúrgico.

Segundo o Catolicismo, Deus Pai foi incriado, ou seja, não tem começo nem final; Deus Filho se origina do Pai por toda a eternidade, dele foi gerado, mas não criado; Deus Espírito Santo vem do Pai e do Filho, é uma espécie de sopro divino que surge do amor divino que flui entre o Pai e o Filho, ele é o próprio amor personalizado, inicialmente revelado no batismo de Jesus e depois no Pentecostes, quando se derrama sobre os discípulos do Mestre. Na visão da Igreja, Ele está dentro de cada um sob a forma da caridade.

Eucaristia


Eucaristia

A Eucaristia é um ritual que lembra a morte na Cruz e a ressurreição de Jesus. Ela também é conhecida como ‘ceia do Senhor’, ‘primeira comunhão’, entre outras denominações. Esta palavra vem do grego, com o significado de ‘reconhecimento’, ‘ação de graças’. Ela é considerada pela Igreja Católica como o sacramento que representa o corpo e o sangue de Cristo transmutados em pão e vinho, oferecido no altar como o alimento da alma. Esta crença unifica cristãos no mundo todo em torno da fé na presença do Messias nesta substância sagrada.


Esta festa renova a Última Ceia, quando Jesus, pouco antes de sua prisão, reparte o pão e o vinho entre seus apóstolos, pois se aproximava a comemoração da Páscoa judaica, que era celebrada com pães ázimos – pão assado sem fermento. Em suas palavras, Ele se referia ao “meu corpo que será entregue” e pedia que seus seguidores repetissem esse gesto continuamente no futuro e o legasse para a posteridade, “Fazei isto em memória de mim”. (Mateus 26:26-29; Marcos 14:22-25; Lucas 22:19-20; I Coríntios 11:23-26). Assim, o pão simboliza o Corpo de Jesus que morreria na Cruz para salvar a Humanidade, e o vinho representa o sangue do Cordeiro que se derramaria neste sacrifício.

No Novo Testamento não se encontram referências precisas sobre a freqüência com que se deve reproduzir a ‘Santa Ceia’. Portanto, o número de vezes em que se oferece a Eucaristia aos fiéis varia entre as religiões cristãs. Este sacramento só não é realizado pelos Quakers, pelo Exército de Salvação, pelos Molokans e Doukhobors. Na Igreja Católica, a Missa é uma atualização da renúncia de Jesus, de seu Calvário, é a oferenda de cada cristão ao Mestre, como uma forma de retribuir seu sacrifício por cada Homem. A Comunhão é considerada o ápice desta cerimônia, o banquete sagrado dos cristãos, o momento em que cada pessoa se torna portadora de Jesus em seu coração e em sua alma. A Eucaristia realimenta também a Igreja, é a fonte de seu poder e de sua existência, pois ela se considera herdeira do legado de Jesus, principalmente do que se refere à Sua Morte e Ressurreição.


O Papa João Paulo II destaca a importância, em sua encíclica, da humildade de Jesus durante o lava-pés, quando o Mestre faz questão de lavar os pés de seus apóstolos, ensinando-os a importância de compartilhar também o ato de servir, gesto que é complementado posteriormente pelas palavras de Paulo, quando ele afirma que não é digno de participar da comunhão quem despreza os pobres e não pratica a caridade. Assim, comungar com Jesus não seria apenas um ritual, mas a prática do trabalho edificante exemplificado pelo próprio Messias. A Igreja também prescreve um cerimonial anterior à Santa Comunhão, que pressupõe uma ausência de pecado mortal consciente e a presença ativa do fiel nas atividades do templo religioso. Recomenda-se igualmente a prática das orações, respeito na forma de se vestir e um jejum indicado pelos sacerdotes. Muitas vezes os fiéis identificam a própria Igreja ao Corpo de Jesus, tal a maneira como esta instituição se posiciona como a representante única de Cristo na Terra. Reserva-se para a Eucaristia um dia especial, o Corpus Christi, Dia do Corpo de Cristo.

A Igreja Ortodoxa alimenta a mesma fé do catolicismo. Os protestantes luteranos também vêem a Eucaristia como um sacramento, mas para eles a hóstia não é transmutada no corpo e sangue de Cristo, mas apenas identifica-se com sua essência, processo ao qual eles chamam de consubstanciação. Já para os calvinistas, é a presença efetiva de Jesus, como colaborador, celebrando e louvando junto com os fiéis, que se realiza na Ceia. Eles denominam esse ritual como presença real. Os demais evangélicos consideram a Eucaristia apenas um símbolo da Santa Ceia, conferindo-lhe o nome de Ceia Memorial.

abraços!